sexta-feira, 13 de março de 2009

Havia um homem que, apesar de ter muito dinheiro, esposa e filhos maravilhosos, resolveu um dia sair pelo mundo em busca da Verdade. Conversou sobre isso com a mulher, providenciou para que nada lhe faltasse durante sua ausência, e saiu pelo mundo. Andou durante muitos anos perguntando sobre a Verdade pelos quatro cantos da Terra. Até que um dia alguém apontou uma montanha para ele e disse: “Lá em cima tem uma gruta. Dizem que é onde mora a Verdade.” O homem subiu e encontrou uma velha suja e maltrapilha sentada na entrada da gruta. “Você é a Verdade?”, ele perguntou, e ela respondeu que sim numa voz tão cristalina e encantadora, que o homem não teve dúvida de que estava diante da própria. Resolveu ficar ali morando com ela e aprendendo mais sobre a vida e as coisas. Passado um bom tempo, sentiu finalmente saudades de casa e resolveu voltar. A Verdade não se opôs. Ao de despedir, o homem perguntou: “O que eu poderia fazer por você depois de tudo o que você fez por mim?” A Verdade parou um pouco e pensou. Depois levantou o seu dedinho de velha e disse: “Quando perguntarem sobre mim, diga que eu sou jovem e bonita...”
Engraçado, mas triste, pois essa historinha revela a natureza humana, sempre atrás de “novas verdades”, rejeitando a Palavra de Deus. E, como fez desde o princípio, torna a fazer: volta às costas a Ele. Mas o pior é que muitas ‘verdades’ andam sendo ditas em nome de Deus... Quantos não vendem e mercadejam Deus, prometendo coisas espetaculares e maravilhosas que nem mesmo Deus prometeu??? Cristo veio para pagar a dívida do nosso pecado, e isso Ele fez ai morrer na cruz. As bênçãos materiais – curas, prosperidade, etc – Ele as dará a seu tempo e a seu modo conforme sua Santa Vontade... Fazer de Cristo um mero curandeiro ou financista que resolveu meus problemas com dinheiro, é no mínimo fazer pouco de toda sua obra redentora na cruz!
Estamos na época da Quaresma, época que nos prepara para os acontecimentos da Semana Santa, tempo propício para meditarmos nos sofrimentos e na morte de Cristo em nosso lugar. Essa reflexão nos leva a reconhecermos que a culpa de tal sofrimento foi nossa, e Cristo mesmo disse que segui-lo requer também que cada um “tome sua cruz” e abnegadamente suporte as aflições que uma vida dedicada a Deus traz. “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8. 32) E Jesus se apresenta a nós dizendo: “Eu sou o Caminho, a VERDADE e a Vida, ninguém vem ao Pai senão por mim!” (João 14. 6). Se Cristo é o Caminho, Verdade e Vida, por que escolher o atalho da mentira que leva a morte??? Pense nisso.

Um abraço,
Pr. Edemar Drews Fuhrmann - Santa Cruz do Sul, RS.

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