quarta-feira, 15 de julho de 2009

Uma placa na Lua


Eu tinha nove anos, mas as imagens preto e branco da televisão Admiral à válvula ainda estão fresquinhas na memória. Também não esqueço os meneios de cabeça da minha avó afirmando que aquilo era pura encenação para enganar os bobos. Acho que foi ela que espalhou a idéia da “farsa” do homem na Lua naquele 20 de julho de 1969 e até hoje tem discípulos. Em todo o caso, o que poucos sabem é que este satélite natural da Terra, distante 385 mil quilômetros, transformou-se no mais elevado púlpito. Após pousar no solo lunar com seu colega Neil Amstrong, Edwin Aldrin deixou uma pequena placa com o Salmo 8. Proibidos pela Nasa de qualquer manifestação religiosa, Aldrin expressou secretamente a fé cristã nestas palavras bíblicas: “Ó Senhor, nosso Deus, a tua grandeza é vista no mundo inteiro (...) Quando olho para o céu, que tu criaste, para a Lua e para as estrelas, que puseste nos seus lugares – o que é um simples ser humano para que penses nele? (...) No entanto, fizeste o ser humano inferior somente a ti mesmo (...) Tu lhe deste poder sobre tudo o que criaste; tu puseste todas as coisas debaixo do domínio dele”.

Já são 40 anos e desde lá muita coisa orbitou a Terra. A primeira televisão lá de casa nem sei que fim levou, a minha avó agora pisa as “estrelas do céu”, e a Lua continua refletindo a luz do astro rei. E mesmo se for invenção a tal placa do Aldrin, a grandeza de Deus permanece visível para todos os que contemplam a noite iluminada. Podem até proibir, mas nunca conseguirão esconder nem a Lua nem a glória do seu Criador. Igual a fé de alguns jogadores da seleção brasileira. No último jogo contra os Estados Unidos, a Fifa ficou buzina da vida. E agora estão todos avisados: se mostrarem Jesus nas camisetas, os atletas de Cristo serão punidos. Os homens da mídia têm “razão”, afinal quem banca as imagens são os patrocinadores e não Jesus. Será?

Outras cinco expedições seguiram depois a trilha do Apollo 11, e até hoje 12 pessoas caminharam no solo do satélite terrestre. Mas tem gente que continua duvidando desta história – o que não muda em nada a missão dos astronautas nem a vida dos céticos. Diferente da missão divina. Porque se a Lua foi “um pequeno passo para o homem mas um grande passo para a humanidade”, a Terra foi um significante passo para Deus mas um infinito passo para a humanidade. Refiro-me às pegadas de Jesus neste planeta. Muitos não acreditam que o Filho de Deus pisou este solo, que aqui deixou uma cruz vazia – que segundo Cristo interfere no destino eterno de alguém: “Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado” (Marcos 16.16).

Amstrong e Aldrin deixaram oficialmente uma placa na Lua, presa a uma das pernas do módulo lunar. Ela diz: “Aqui, homens do Planeta Terra pisaram a Lua pela primeira vez. Viemos em paz em nome da humanidade”. Mera semelhança é pura coincidência, mas Jesus deixou a sua própria vida presa nas pernas da igreja com uma mensagem: “Deixo com vocês a paz” (João 14. 27).


Marcos Schmidt - pastor luterano
Igreja Evangélica Luterana do Brasil
Comunidade São Paulo, Novo Hamburgo, RS
16 de julho de 2009

quarta-feira, 8 de julho de 2009

O choro pelo mundo


O mundo chora Michael Jackson. E você? Também chora?
Eu confesso: Não consigo. Não consigo chorar alguém que construiu Neverland.
Diz a Bíblia que Cristo veio presentear o mundo com o seu Reino, e o que o mundo fez com ele? Veio Michael Jackson e construiu Neverland, um Reino pessoal, proibido aos homens, fruto de fantasias e desejos psicologicamente duvidosos, e é consagrado pelo mundo!
Veio Jesus, chamando as crianças para abençoá-las e ajudá-las…e foi repreendido pelas pessoas. Vem um Michael Jackson trazendo polemicas negativas e uma vida duvidosa em relação às crianças… e é saudado e glorificado!
Jamais vou desejar a morte de alguém ou me alegrar com ela, mas confesso: Chorar… não consigo! …mas pensando bem, acho que vou chorar! Chorar diante de Deus em súplica, para que Ele tenha misericórdia de tantos que conseguem ver Michael Jackson e não conseguem ver o que está diante de si… o Criador; aquele que de fato é “o caminho, a verdade e a vida”, que se faz presente com todo seu amparo e bênçãos. Choro por àqueles que gastam tudo o que tem para ver o ídolo, mas negam centavos em favor de Cristo, da Igreja – da divulgação do Reino que Cristo quer repartir com o mundo!
Que bom que Cristo chorou… por nós! Que bom que verteu seu sangue e agiu com misericórdia! Que bom que ainda podemos voltar, perceber a verdade, e também chorar!
O reino de Neverland jamais vai ser teu (nem seu criador pode permanecer nele)… mas o Reino de Deus sim, este pode ser teu! O Senhor Jesus ainda lhe espera!

Pr. Cézar C. Kaiser – IELB
Paróquia Luterana “Paz” de Taió, Sc

Deus é o Senhor

As pesquisas revelam que cresce cada vez mais o número de pessoas que não acreditam em Deus. A certeza de sua existência, e que Ele zela por nós, está cada vez mais longe das pessoas. O lugar antes ocupado pelo SENHOR, nas orações em família, está sendo preenchido por conclusões próprias e pensamentos muito vagos a respeito de Deus.
Para aqueles que realmente são cristãos, todavia, Deus não é uma idéia, mas uma certeza que acompanha sempre. Pessoas cristãs procuram obedecer aos mandamentos do Senhor, o colocam como orientador de suas vidas.
“Eu sou o Senhor,” essa expressão se repete muitas vezes nas Escrituras. Não acreditar em Deus é como construir a casa na areia, que desmorona na primeira dificuldade. Confiar em Deus, porém, é como construir na rocha. Pode vir tempestades, mas essas não conseguem nos derrubar.
Por isso é importante sempre lembrar, seguidamente, que Deus está conosco, conduzindo os nossos passos, orientando pela sua palavra, e nos dando a oportunidade de servi-lo.
Não se associe, pois, às pessoas que engrossam a lista dos incrédulos. Continuem confiando em Deus, e jamais seremos desamparados.

Colaboração- Lúcia Tambosi
Membro da Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB)
Comunidade "Martinho Lutero" de Rio do Campo, Sc

Ênfase do trabalho da IELB em 2010

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